Buscar referências e se inspirar em modelos para instalar em Campo Grande um Parque Tecnológico que promova inovação e desenvolvimento socioeconômico. Com esses objetivos, a vereadora Camila Jara (PT) acompanhou uma comitiva da prefeitura em viagem a Recife, capital de Pernambuco, para conhecer o Parque Tecnológico do Porto Digital, um exemplo mundial de inovação, empreendedorismo e continuidade.
Recebida pelo diretor de Transformação Digital da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Recife- PE, Cláudio Nascimento, a comitiva visitou nos dias 23 e 24 de junho cerca de 10 empresas de tecnologia e inovação e institutos de pesquisas que funcionam no espaço.
“O Porto Digital é um bom exemplo de que aliar universidades, o poder público e o setor privado gera ótimos resultados. Com boa vontade política, parcerias, investimentos e políticas públicas de integração é possível desenvolver e diversificar a economia, gerar emprego e renda, além de desenvolver a sociedade como um todo. Espero que a gente consiga estabelecer diálogos entre as frentes e unir esses esforços para tornar um projeto como esse possível também em Campo Grande”, comentou a vereadora.
O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Campo Grande, Rodrigo Terra, acredita que os exemplos conhecidos durante a visita ao Parque Tecnológico devem colaborar para implantar um projeto tão bom quanto na Capital. “Conhecer na prática o funcionamento do Porto Digital pode ajudar a Secretaria no processo de elaboração do projeto que prevê a instalação do Parque de Inovação e Tecnologia de Campo Grande”, avaliou Terra.
Além de Rodrigo Terra e Camila Jara, a comitiva contou com o diretor-presidente da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso, a titular da Subsecretaria de Gestão e Projetos Especiais (SUGEPE), Catiana Sabadin, a adjunta, Ana Virgínia, e o consultor Roger Milan.
Sobre o Porto Digital
O Porto Digital é um parque urbano instalado no centro histórico do Bairro do Recife, que já conta com áreas de expansão para os bairros de Santo Antônio, São José e Santo Amaro, totalizando uma área de 171 hectares na capital pernambucana.
A região, antes degradada e de pouca influência na economia local, vem sendo requalificada de forma acelerada em termos urbanísticos, imobiliários e de recuperação do patrimônio histórico edificado. Desde a fundação do parque tecnológico, em 2000, já foram restaurados mais de 84 mil metros quadrados de imóveis históricos.
No local, são cerca de 330 empresas, organizações de fomento e órgãos de Governo que empregam 11 mil trabalhadores e faturam em média R$ 2,3 bilhões ao ano.
(Com informações da Sedesc)