Você sabe o que é transfobia? Apesar de o BBB22 ser a edição com maior representatividade LGBTQIA+ da história do reality, situações de preconceito marcam a primeira semana do programa. A principal vítima até o momento é a travesti, cantora e atriz Linn da Quebrada, que não teve a sua identidade de gênero respeitada por alguns colegas de confinamento.
Após longas discussões sobre o uso do termo “traveco” e de ter sido chamada pelo pronome masculino por Eslovénia, a participante recebeu na tarde deste sábado um torpedo questionando se estava “solteiro”.
O desrespeito sofrido pela Linn da Quebrada no BBB 2022 e sua presença no confinamento vem levantando debates dentro e fora da casa. É por isso que é tão importante falarmos sobre transfobia. Se liga nas dicas:
1. Não usar o termo traveco.
Na língua portuguesa, o diminutivo ‘eco’ normalmente acrescenta uma conotação pejorativa e negativa à palavra. Além de não ser aceitável, também é uma ofensa que invalida a luta travada há anos por respeito e dignidade para as TRAVESTIS: esse é o termo correto.
2. Usar o pronome correto.
Linn da Quebrada tem ‘ELA’ tatuado na testa e mesmo assim foi chamada de ‘ele’, de ‘amigo’ e questionada se está ‘solteiro’. Na dúvida, pergunte qual pronome e de qual forma a pessoa deseja ser chamada.
3. Nunca dizer algo como “você parece mulher”
A mulher trans não ‘parece’ mulher, ela É mulher e assim deve ser tratada. Isso vale também para o homem trans. O indivíduo transgênero não se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer. Deixe sua ‘opinião’ de lado e trate todos com respeito.
4. Busque conhecimento.
Cobrar ‘pedagogia’ de pessoas negras e LGBTQIA+, além de ser cansativo retomar temas, pra alguns siginifica até reviver traumas pessoais. Antes de tudo, leia livros, assista filmes, dê um ‘Google’, se relacione, saia da bolha e, caso ainda reste dúvidas, pergunte.
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