Durante sessão ordinária desta terça-feira (05), a vereadora Camila Jara (PT) cobrou diretamente o secretário especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, por melhores condições de trabalho aos guardas civis metropolitanos da Capital.

De acordo com a parlamentar, o Brasil vive um momento difícil, porque não oferece oportunidades para as pessoas e quanto menos oportunidades, mais a criminalidade aumenta. “O momento é crítico, então a gente precisa mais do que nunca valorizar os profissionais da segurança pública. Não é aceitável que esses profissionais, após apresentarem um atestado médico, tenham que repor essas horas e tenham o valor descontado do vale alimentação. Ainda mais com esse cenário de inflação no país, que a cada dia que passa a comida está mais cara”, ressaltou Camila. 

Além disso, a vereadora ressaltou a importância de manter a função constitucional do cargo, que é a de proteger o patrimônio público. “Se somarmos o tanto que perdemos por depredação, a gente vai ver que nosso dinheiro está indo pro ralo. Precisamos aumentar o número de profissionais da segurança para que nosso patrimônio não fique abandonado e não chegue ao ponto de uma mulher ser arrastada para dentro de um prédio público abandonado e ser violentada e ninguém ver nada. Isso é muito sério e grave”, afirmou a vereadora ao se referir ao caso da mulher que foi encontrada no prédio da antiga Omep, no bairro Tiradentes, no início de junho com sinais de espancamento e violência sexual. A mulher ficou internada quase um mês na Santa Casa e faleceu nesta terça-feira (05).

Estado de greve
Assembleia do SindGM (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande) realizada na segunda-feira (04) decretou estado de greve depois que a prefeitura descumpriu prazos para a finalização das negociações salariais de 2022, que englobam regularização dos plantões, cronograma para a publicação dos quinquênios e das classes horizontais, correção do decreto da periculosidade, entre outros.

No entanto, a paralisação – que teria início às 10h de quinta-feira (7), foi suspensa pelo juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, Ariovaldo Nantes Corrêa, sob multa diária de R$ 50 mil, podendo chegar a até R$ 600 mil.